Com a argila comecei por desenvolver esculturas de pequeno formato, abstratas, mais ou menos geométricas que em conjunto sugeriam construções.

Apesar destas esculturas serem quase mini arquitecturas, nunca assumi o conceito de arquitectura, por um lado por considerar o termo demasiado disciplinar e por outro porque me interessava pela ideia da construção enquanto manifestação material da acção no homem sobre a natureza, isto é, enquanto produção cultural que é constitutiva do homem. Além disso, entendendo o pensamento como uma construção, este conceito revela-se muito mais abrangente.